Compositor: João Gabriel Onofre / Yuri dos Santos Boeno / Lucas Klosovski Batista
Meu corpo é um templo
Que eu insisto em destruir
Eu venero este templo
Com fragmentos de recompensas falsas
Promessas de um futuro que ignoro
Meu consentimento é uma amostra
Um vidro quebrado preenchido a vácuo
Eu encaro esta amostra
Com hipocrisia, um guarda-costas completo
Lentes brilhantes de um prazer perverso e vazio
Tão seguro de si
Ignorante até o seu núcleo interno
Mas eu queria mais
Me dê mais, me dê mais, me dê mais
Mais, mais, mais
Minha negação é um sintoma
Uma casa de espelhos do mundo lá fora
Eu esqueci que esse sintoma
Poderia crescer tanto, que consumiria o meu orgulho
E ainda estaria faminto por todo o brilho que eu despertava
Tão seguro de si
Ignorante até o seu núcleo interno
Mas eu queria mais
Me dê mais, me dê mais, me dê mais
Tão seguro de si
Ignorante até o seu núcleo interno
Mas eu queria mais
Me dê mais, me dê mais, me dê mais
Mais, mais, mais
Então, ajuste o despertador do seu relógio
Para a hora do juízo final, quando todos os nossos sentimentos serão expostos
Traga suas facas de caça, grite um canto de guerra
E que hoje encontremos nossa esperança
Não podemos velejar rumo ao Sol
Nossos barcos estão atolados na lama
Estamos nos afogando em um oceano de dívidas e planos sem realização
E nossas casas estão cheias de mofo
E nossa paciência está crescendo friamente
E nós começamos a perceber que há algo errado em nós como um todo
Tentamos lutar contra isso
Tentamos mudar isso
Enquanto estamos encurralados em um canto
Ratos treinados pelo entretenimento
Perseguindo demônios brilhantes e traiçoeiros em nosso caminho para o pó